segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um Raid de Ouro - Take 2




Há falta de um!!! =) Há dois!!!

No dia 17 de Janeiro, às 15h, a Equipa Búfalo estava (pelo menos devia estar) reunida na sede para preparar um atelier espectacular sobre orientação para os irmãos pioneiros. Às 16h toda a gente devia ter chegado para a super apresentação do super atelier da super equipa Búfalo, mas, surpresa das surpresas, ninguém chegou a horas. Passados 10 minutos, começaram a chegar as pessoas, e às 16h30m a chefe suprema convocou uma reunião com os responsáveis pelas comissões técnicas do empreendimento, ao que um dos elementos não correspondeu. Quando 15 minutos mais tarde este se apercebeu, dirigiu-se imediatamente à sala respectiva e o resto é extremamente confidencial.
Findada a reunião secreta e privada foi finalmente hora do super atelier, que não foi assim tão super como isso, visto que foi algo atabalhoado e confuso, principalmente porque os elementos das outras equipas não respeitavam quem estava a apresentar.1 hora e meia depois de muitas perguntas difíceis, foi hora de revistar as pessoas, mas (O QUE? JÁ É HORA DA MISSA??????) ah, então revistar a equipa búfalo? Não, p’ra que? Eles são tão certinhos. Foi toda a gente para a missa em que o padre parecia estar com muuuuuita vontade de ir andar connosco, já que não parava de falar nisso, mas ninguém o convidou.
Acabou a missa (já um pouco tarde) e toda a gente saiu para ir buscar as mochilas e ir a correr para a estação (sim, mais valia terem corrido) e quando lá chegaram, maravilha, só havia um comboio para Sintra, e o melhor é que nem sequer partia à hora a que deviam chegar nem nada.
Chegados a Sintra (meia hora, menos coisa menos coisa, atrasados) todos receberam os envelopes que diziam que era suposto estarem agora a sair do 1º posto. Todos partiram imediatamente com muita pressa, enquanto uma das equipas ficava para trás porque aparentemente o seu posto não existia. Quando por fim lá encontraram o tal posto puseram-se a caminho, muito animados, até a um belo museu. Lá chegados, toca de andar à procura de instrumentos musicais, discutir nós e constelações e partir de novo. A seguir, era a lagoa azul. Enquanto alguns elementos comiam de caminho, outros falavam, ficavam para trás pelo menos 3500 vezes em cada dez minutos, e afins. Quase a chegar ao fim do caminho, eis que aparece um cão num quintal de alguém que devia ser muito boa pessoa, para ter um cão daqueles. Enquanto alguns, mais corajosamente o enfrentavam (com o olhar) outros iam para o meio da estrada (onde não estavam a passar carros, obviamente) e sem mais percalços, lá chegaram ao fim do caminho. Aí foi hora de jantar para toda a gente (alias, para todos não porque um estúpido qualquer andou à procura da “placa mais antiga da lagoa azul”, que acabou por ser a mais recente que lá havia). Entretanto um dos elementos que esteve mesmo à beirinha de ser atropelado, fugia a sete pés.
Depois de toda a gente ter descansado (ou não) lá partiram de novo, agora para a peninha. O início até correu bem, com toda a gente a cantar (não interessa o que) mas até que alguém teve a brilhante ideia de parar para ver o mapa, o que cortou todo o momento, e foi neste trajecto que a fadiga começou a surgir. Muitos “é já li, mesmo já ali à frente” chegaram ao seu destino (não sem antes se terem enganado 100m antes de chegarem ao fim). Foram tirar um azimute a um tal farol, mas, “olha, não dá p’ra ver por causa do nevoeiro”. Mais uma vez, depois de todos terem descansado (será?) volta tudo para trás e aí vão eles para o cabo da roca.
Depois de alguns “ai dói-me as pernas, ai dói-me a unha do dedo mindinho, ai dói-me os olhos” chegaram a outro cão, este já conhecido por ser algo indiscreto com as senhoras, mas passada esta situação foi um instantinho até chegarem ao cabo da roca.
Lá, surpresa surpreendente, uma recepção de parabéns a dois elementos da Equipa Búfalo que faziam anos. Cantaram-se os parabéns, comeu-se bolo, bebeu-se chazinho ou chocolate quente (ou até mesmo os dois) e, ala que se faz tarde, tudo de pé e vamos embora. O próximo posto era …, alegadamente extremamente perto dali, e aí foram todos moralizados, parando numa fonte lá perto, onde um senhor de ar muito respeitável e sóbrio os convidou a irem dormir em sua casa. Todos estavam extremamente entusiasmados com a ideia, ma como tinham um horário a cumprir, tiveram de recusar a oferta. Partiram de novo, onde alguns dos elementos começaram a evidenciar sinais óbvios de fadiga, mas mesmo assim lá continuaram. Uma hora e meia depois (parece que afinal não era assim tão perto quanto isso…) chegaram ao destino, para alívio de todos. Enquanto o guia e o sub-guia tentavam descobrir as respostas às perguntas os outros elementos estavam todos a morrer debaixo de um coreto e foi com grande sacrifício que ouviram dizer que tinham de partir de novo, desta vez para o destino final, a estação de Sintra.
Este trajecto ter-se-ia feito com relativa facilidade, mas devido a um elemento já praticamente imóvel (esse maricas), tornou-se ridiculamente difícil e lento. Até que a meio, uma senhora muito simpática nos disse que “Oh! Até à estação de Sintra? Vocês são jovens, em meia hora põem-se lá.” E toda a gente ficou muito animada com a notícia. Meia hora depois, podiam estar em qualquer lado, mas não era na estação de certeza, nem sequer perto dela. Com o tal elemento maricas já a desesperar, decidiram perguntar de novo o caminho, e aí um senhor indicou-lhes um atalho, que eles seguiram, de novo confiantes que não estavam a ser enganados pela segunda vez. Quando já todos sabiam onde estavam (pertíssimo da estação) o maricas deixou de poder simplesmente andar sozinho, por isso, foi levado às costas o ultimo quilómetro pelo guia e pelo sub-guia. Quando chegaram à estação (a horas, como é obvio) uns de arrasto, outros de empurrão, mas todos inteiros. Quando lá chegaram, repararam desanimados que a equipa lobo já lá estava, mas vieram a saber pouco depois que afinal tinham desistido devido a um problema com um dos elementos.
Estavam todos na conversa, a comer bolo, doces, etc. e da equipa falcão, nem sinal. Será que se tinham perdido, será que não tinham arranjado boleia, o que se teria passado?
Duas longas horas depois, viram chegar a equipa falcão, e o mais surpreendente é que vinham a pé. Ninguém estava a acreditar no que os seus olhos viam, mas era mesmo verdade. Depois de eles terem chegado fez-se a avaliação, visto que na igreja já seria muito tarde.
Apanharam o comboio, todos mais mortos que vivos (os da lobo não, já que pararam a meio) e chegados à Amadora, foi só ir para a igreja e ir tudo embora para casa.

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A Melhor Equipa,

Búfalo (Formiga Perspicaz)

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PS: Vejam a nossa Agenda Cultural!!!

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