sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Caminhada Celeste

No início tudo era vazio.
Depois tudo era pó, apenas pequenas partículas distintas vagueavam à deriva no espaço, perdidas, solitárias… Tal como um homem sozinho no mundo, elas estavam sozinhas no universo.
Acidentalmente, uma partícula acrecionou-se a outra, mas nenhuma dessas partículas modificou as suas características. Afinal para que era isso necessário? Tinham tudo o que era preciso para funcionarem sozinhas.
Mas mesmo, assim continuavam perdidas, solitárias.
Novamente, duas partículas juntaram-se, mas desta vez, foi uma combinação completa, as partículas funcionavam como uma só. Tal como uma equipa. Subitamente, todas as partículas que se juntavam passavam a funcionar em conjunto, agora já não estavam sozinhas, já não eram solitárias. De repente, já não eram apenas pares de partículas, eram centenas, eram milhares, eram um grupo enorme que funcionando sempre em conjunto, foi-se tornando cada vez maior, cada vez mais forte.

NÃO! Devido a uma chuva de asteróides, algumas partículas desintegram-se, deixavam de ser um grupo, o sentimento de solidão e desespero preenche tudo o que pode.
Agora tudo mudou.
Apenas se vê, uma luz, uma ténue luz. É então que algumas partículas começam a aproximar-se dessa luz, essa luz que é uma estrela, e aos poucos e poucos essas partículas integram-se nessa nova estrela.
São agora novamente um grupo, embora completamente diferente, são uma estrela calorosa, luminosa, brilhante.
Desta estrela mais nada sabemos, agora tudo depende das partículas, só delas e de mais ninguém.

Esta estrela somos nós.
O P104 está agora a começar, a nossa primeira actividade teve de tudo um pouco, mas acima de tudo teve a dedicação de cada um de nós, o que fez com que a actividade só pudesse correr bem. Somos pioneiros, remamos sempre em frente e é o que vamos continuar a fazer.



Girafa Vaidosa

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